Nossa História
A SAMJU – Associação Comunitária Amigos de Juquehy foi fundada em 6 de junho de 1976, quando Juquehy ainda era uma pequena vila com apenas 127 casas e uma população fixa de 585 habitantes.
Desde o início, a SAMJU nasceu com um propósito: defender a qualidade de vida da comunidade, preservar a natureza local e garantir a segurança de moradores e visitantes.
Ao longo dos anos, com trabalho voluntário, determinação e amor por Juquehy, a associação construiu uma trajetória de realizações:
- 🏥 1978 – Inauguração da sede da SAMJU, que abrigou os primeiros postos médico e policial da praia, equipados com recursos próprios. Também foram doados a primeira ambulância e os primeiros carros da Polícia Militar para Juquehy.
- ☎️ Década de 1980 – Instalação do primeiro telefone via rádio entre Bertioga e São Sebastião, com telefonista e entregadores de recados de bicicleta.
- 🚰 1984 – Início da luta pela implantação da rede de esgoto em Juquehy — uma batalha que durou 18 anos até a conquista.
- 🌳 Proteção Ambiental – Atuação fundamental para impedir o loteamento do morro entre Juquehy e Barra do Una, em processo que durou 10 anos.
- 🏖️ 1986 – Contratação de fiscais de praia para conscientizar sobre a preservação das areias e proibição de cães na praia — ações que seguem ativas até hoje, juntamente com campanhas de castração de cães e gatos.
- 🚓 1987 – Reivindicação e conquista do posto da Polícia Ambiental em Juquehy.
- 🚪 Segurança Comunitária – Construção do portal de entrada do bairro, com câmera de segurança e vigilância 24 horas.
- 🌊 Guarda-Vidas e Segurança – Manutenção de guarda-vidas na praia nos fins de semana e feriados, segurança privada no bairro, rondas diárias e monitoramento.
- 🌱 Preservação do Jundu – Proteção da vegetação nativa que é patrimônio ambiental do nosso litoral.
- 🤝 Projetos Sociais e Educativos – Apoio a iniciativas que promovem educação ambiental, esporte, cidadania e inclusão.
Hoje, a SAMJU segue firme no propósito que a fundou:
unir pessoas em torno do amor por Juquehy, pela sua preservação, pela sua segurança e pelo seu futuro.
SAMJU — há décadas cuidando de Juquehy e cuidando de você.
NOSSA HISTÓRIA
A HISTÓRIA DE JUQUEHY

A história de Juquehy começa há muito anos, quando o Imperador da época doou as terras de Barra do Sahy à ponta da Barra do Una ao Capitão Manoel Joaquim da Ressurreição, que residia em Bertioga. Essas foram, então, adquiridas por Bernarda Maria de Jesus, mais conhecida como Mãe Bernarda, eseu marido. Após a aquisição das terras, que teve seu primeiro inventário em 1877, no juiz municipal da cidade de Santos e, posteriormente, na cidade de São Sebastião, o casal se instalou entre a Barra do Sahy e Juquehy.
Parte da área que pertencia à Mãe Bernarda e seu marido foi vendida à Maria Caetana, mulher de Izidoro Francisco Xavier. O novo casal, dono da área da Barra do Sahy ao canto de Juquehy, instalou-se no local e criou seus filhos: Izidoro Claudio do Espírito Santo, Benedito do Espírito Santo, João Antonio dos Santos, Maria Bernarda dos Santos, Bárbara Izidoro dos Santos, Maria Domitila dos Santos e Clara Izidoro dos Santos.
As festas de São João eram realizadas todos os anos na casa denominada Casa Grande da Mãe Bernarda que, depois, passou a ser de Chiquinha; segunda mulher de Izidoro Claudio. A casa ficava num local chamado Barra, onde hoje se localiza a casa de Dr. Américo Rufino e Botelho.
As festas de Nossa Senhora Imaculada Conceição realizavam-se na casa de Seu Noé, que era o curador da época, com seus boticários. Hoje em dia, a casa é da família do Dr. Carvalho e Rubens Somer.
Com o decorrer dos anos, houve a mudança destas festas para a casa da família Mario Cerello, sucessor da área a partir de 1963. Ele fazia parte da família de Benedito Bernarda.
Em 1940, a comunidade de Juquehy se reuniu para construir uma capela. As festas passaram a ser realizadas ali.
Nesta época, Benedito Bernarda decidiu fazer uma doação por escrito de uma área de 25 metros de frente para o mar por 50 metros de fundos (incluindo área da marinha), totalizando 1.250 metros quadrados, onde havia o Rancho de pescar tainha, tendo ao lado duas árvores denominadas Chapéu de Sol, que se encontram hoje dentro da área da casa construída por Isabel Maria Cerello Chacra. Os documentos de doação datam 5 de abril de 1940.
Em 1950, a igreja que tinha sido construída medindo 6×8 metros, coberta de telha inglesa e cercada de pau a pique, barreada e rebocada, passou pela primeira reforma. Depois de um tempo, foi feita uma segunda reforma, com planta aprovada na prefeitura de São Sebastião, em setembro de 1978.
No período de 1974 a 1976, Maurício Faustino foi coordenador da igreja, tendo o cuidado de levantar a área em uma planta encaminhada ao prefeito de São Sebastião Sr. Mansueto Pierotte para cadastramento.